EU PRECISO IR A IGREJA?



Uma das coisas mais notáveis a respeito da igreja do Novo Testamento é que ela incluía constantes reuniões de seus membros. Hoje, até mesmo as denominações possuem algum tipo de culto de adoração e esperam que seus membros “vão à igreja”. Cedo ou tarde, todos nós acabamos por fazer esta indagação, se precisamos ou não frequentar uma igreja? O que a Bíblia ensina a respeito disso? A frequência à igreja é essencial? Falar de “frequência à igreja” é, num sentido, redundante. É usar duas palavras no lugar de uma; a palavra frequência é praticamente desnecessária. A palavra igreja no grego significa “assembléia” ou “congregação” Ela envolve, por definição, uma reunião. Não é possível haver igreja sem uma assembléia. Se você acha que pode fazer parte da igreja sem participar do reunir-se, está pensando em algo diferente do significado da palavra traduzida por “igreja”. A Igreja não tem a necessidade do templo emoldurado com luxos e com aparatos que induzem que somente ali Deus está.
“O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens;” At 17:24

Como seguidores, cristãos, caminhantes da Graça de Deus, podemos ser igreja em qualquer lugar que estejamos, gerando de forma voluntária os três aspectos que o encontro da igreja proporciona aos seus participantes, conforme Hb 10:25-26:

1) Somos Ajudados:

Confessamos, ouvimos, somos amigos, sem interesse, sem querer que a pessoa venha para nosso “clubinho evangeliquez”. Apenas ajudamos e somos ajudados, seja fazendo um almoço para chamar os amigos (sem ter que fazer aquela pregação eloquente e cheia de pseudo espiritualidade antes da refeição para demonstrar a sua espiritualidade), quando ajudamos na mudança de casa do novo vizinho, seja carregando aquele sofá pesado ou preparando um lanche no meio da tarde com aquele suco refrescante de cupuaçu, ou até mesmo, você pedindo ajuda ou conselho, conversando e compartilhando aquele problema que você tem (mas que muitas vezes não fala para ninguém, por que você tem a falsa obrigação de ser o megaultrapowersuper homem do avivamento e que nunca, jamais, pode demonstrar fraqueza ou que passa por algum problema). Ser ajudado ou ajudar, é ser humanitário, Jesus por onde passava queria saber as histórias, as dores, os motivos, as aflições. 

2)Podemos Encorajar Outros:

Não conseguimos encorajar pessoalmente alguém no meio de uma multidão, no máximo podemos olhar para a multidão e dar uma mensagem positivista, motivacional, chegando a ser enfadonha e muitas das vezes incompreendida, gerando pessoas repetidoras das mesmas receitas médico-espirituais que talvez darão certo ou não. Encorajar é olhar nos olhos, conversar, ser bom ouvinte, é se relacionar. Paulo ensina em Rm 12: 13-16 “Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram; Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos;” Relacionamento que cria encorajamento, investir tempo, ser amigo e não manipulador. Ensinar sem persuadir. Ensinar o que vive e transmitir a verdade sem receita pré-definida.

3) Podemos Adorar a Deus:

“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.” Jo 4:23. Para muitos, você é a Bíblia em que seus colegas de escola ou de trabalho leem. Por mais que as pessoas saibam que você pode ser cristão, mas esperam um testemunho em que você não pode ouvir uma música secular, ou dizer um palavrão, ou assistir um programa de tv por que fomos ensinados dessa forma. Mas a vida em Jesus é muito mais que uma vida de regras em que você arderá no fogo do inferno caso você não as cumpra, não! Quando passamos a conhecer a Verdade de Deus, ela produz liberdade (Jo 8:32) e não aprisionamento de cultura ou de expressão de criatividade. Deus deu a humanidade o privilegio de dar prosseguimento da sua criação do Jardim do Éden e não o atrofiamento de nossos pensamentos. Nossas vidas não podem ser vividas sobre a opressão do que os outros vão pensar, se estou dando ou não testemunho bom do Evangelho. Mas sim, se que sou livre e, dentro dessa liberdade que possuo, eu tenho domínio sobre minhas atitudes e controle sobre meus atos, não responsabilizando Deus ou o diabo por minhas ações, mas assumindo minha responsabilidade e sendo voluntariamente um adorador em essência de Deus, todo o dia, toda a hora, todo o minuto, a cada segundo. Sem peso. Sem opressão. Sem pressão.
Do contrário não é graça, mas desgraça!


TEXTO DO MEU QUERIDO AMIGO MARCELO ALMEIDA

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