Estou vivo

"E o que vive; fui morto, mas eis que estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno". (Ap 1.18)
   Conforme o costume da época, ao cair uma cidade sitiada, o vencedor recebia as chaves, emblema da sua autoridade e poderio sobre a mesma. A Jesus Cristo foram entregues as chaves da morte e do Hades, emblema da vitória sobre esses dois inimigos vencidos. Brevemente, vem o tempo em que, à ordem de sua boca, sairão todos os mortos que estão nos sepulcros, "os que fizeram o bem para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação" (Jo 5.28,29; Rm 14.9). A morte exerce horrenda soberania, trancando e segurando irresistivelmente as míriades de seres humanos que têm caído sob a sua regência. A superfície de toda a terra está contaminada por seu domínio; espalhados sobre todas as planícies, nos altos de todos os montes e no fundo de todos os mares, se encontram os ossos de suas vítimas. Foi para aí que Cristo desceu, mas não ficou como os demais que morreram, porque venceu o dono, destrancou a porta e saiu (ALELUIA). Mesmo antes da sua morte, o Filho de Deus havia destrancado a porta e tirado a filha de Jairo, o filho da viúva de Naim, e Lázaro, o irmão de Maria e Marta. Não existe poder que Ele não possa vencer para libertar um filho de Deus, nem inferno tão profundo que não possa trancar os inimigos de Deus.

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