O que nós falamos? É interessante o número de assuntos que possam surgir no meio de uma simples conversa ou um diálogo entre duas pessoas. Os seres humanos têm a capacidade de sair de um assunto grave para um tema descontraído em algumas frases. Assim, mudando o teor, o clima e a tensão estabelecida por um assunto grave.

Mas o que temos que proferir em nossa boca? Será que teremos que apenas falar de Cristo? Não, mas as nossas ações e atitudes tem que ser para que Ele seja glorificado. O que nos prende ao conceito do que seja correto e do que devamos proferir?

1. A língua.

O apóstolo Tiago em sua carta diz que a língua e o menor órgão do corpo, mas pode colocar o corpo todo no inferno (Tg 3.5). Ora o órgão não é de pequena importância é através dele que os sons da fala são distinguidos e assim temos uma fácil compreensão da mensagem falada. Sentimos os sabores da comida e distinguimos se eles são doces, salgados, amargos, azedos é com esse pequeno órgão que conseguimos distinguir todas as essas coisas.

Através da língua e da boca é que nós glorificamos a Deus e amaldiçoamos o próximo (Tg 3.9-10). Ora o grande problema e que da mesma fonte sai duas coisas distintas é que árvore nós estamos sendo? Qual é a leitura do nosso coração pelos outros?

2. O coração.

Já dizia o sábio: "o coração é a raiz de todos os males". Mas, o que é o coração descrito no versículo. Ele nada mais é do que os desejos e vontades das pessoas, ou o ser em si. Logo, ao estamos falando sobre o coração falamos de nós como seres viventes e de pessoas que tem atitudes próprias e diferentes das demais.

Ao referir que a boca fala aquilo que o coração está cheio, Jesus quis dizer aquilo que, você é aquilo você anuncia e demonstra ser. Uma pessoa que tem o amor de Cristo sempre dará a ênfase e ele como sendo a parte essencial ou mais importante para ela. O que está sendo importante para você?

Shalom Lekulam.

A vida ministerial tem seus altos e baixos todos os obreiros e líderes tem plena convicção. Grandes nomes tiveram os seus problemas e seus auges mas, a bíblia vem e nós fala de um a qual, vou descrever a sua vida aqui. O sacerdote Eli encontramos ele no livro de I Samuel nos primeiros quatro capítulos. A vida dele conhecemos pouco, sabemos que ele era um Juiz de Israel, o qual, julgou por quarenta anos. Pai de dois filhos que eram sacerdotes igualmente a ele. Fora esses detalhes não sabemos mas nada sobre ele.

Mas, nós capítulos conhecemos um pouco sobre o seu ministério sacerdotal. Não posso afirmar que ao longo de sua vida ministerial tenha sido todo desse jeito que será exposto aqui. E nem posso afirmar que tenha sido diferente da qual nós lemos nas páginas sagradas.

1. Julgava sem conhecer.

Essa sem dúvida podemos dizer que era um erro constante na vida de Eli. O segundo contato que lemos sobre o sacerdote ele está julgando Ana, mãe de Samuel (I Sm 1.12-14). Seria mais fácil ele se aproximar daquela mulher e perguntar o que estava acontecendo ou que motivos a levou para tal ato. Mas, como em muitas das vezes preferimos agir como Eli e passamos a estar no lugar de juiz e tomamos partido do lado em que nós apraz ou que temos mais afinidade.

Afinidade seria outro problema na vida de Eli, seus filhos, homens de Belial, sacerdotes que desobedeciam as leis de Deus e praticam prostituição, descaso com as leis de Deus, lascívia e outros atos mais (I Sm 2.22-25). Ele era conhecedor dos crimes de seus filhos. Mas, ao invés de afastá-los e corrigi-los preferiu permanecer como estava.

2. Não ouvia a voz de Deus.

Esse era um outro ponto crucial na vida do sacerdote. Eli era homem para estar a frente do povo e consultando a Deus e escutando a sua voz para transmitir ao povo seus mandamentos. No livro de Levítico lemos que a função dos levitas e sacerdotes estavam ligados a diversas áreas do povo, as quais, envolviam área medicinal, civil e religiosa. Muitos hoje agem da forma de Eli esquecem do Deus a que eles servem e passam a ouvir a sua própria voz e sua presença se auto proclamando deus. Não que a bíblia relata, mas, parou de ouvir e fez pouco caso do Senhor.

Eli tivera uma vida de comunhão com Deus, sabia reconhecer a sua voz. Mas, com o descaso e o seu comodismo fora grandemente advertido pelo profeta o qual decretou o final de sua linhagem sacerdotal. A vida era sem sentido para o sacerdote ao ponto de um pequeno menino criado por ele ser mais cheio que ele e mais temente a Deus. Aquele que era para ser consultado passa a consultar (I Sm 3.18-18). Todo o descaso de Eli para com Deus Samuel fez ao contrário se aproximava cada dia mais.

3. A morte sentada.

E assim resumimos a vida de Eli, um sacerdote que iniciou sentado e morre sentado. Para ele estar diante do tabernáculo ao noventa anos ele só podia ser o sumo sacerdote. Uma vida que terminou longe de Deus, sem crédito e sem geração. Termina igualmente como o significado do nome de seu neto que nasceu no dia de sua morte. ICABÔ sem Glória.

Quantos líderes nos dias de hoje está.da.mesma forma que Eli? Preferindo ser servidos do que está disposto a servir. Com o ego mais alto que a sua cabeça e fazendo seus liderados tratarem como deuses e não consegue enxergar o erro de sua própria geração. Não sejamos iguais a Eli, alcancemos corações voltados ao Senhor nosso Deus para que assim, possamos estar firmados e prontos para o dia de sua volta.

Shalom Lekulam (Paz a todos).

"Disseram mais: Se achamos graça aos teus olhos, dê-se esta terra aos teus servos em possessão; e não nos faças passar o Jordão." Nm 32.5

      As lembranças do Egito eram constante na vida dos israelitas, suas paixões por ter um lugar fixo, sem passar fome e sede ou até mesmo do alho poró o qual foi uma das queijas deles para com Moisés. Perto de entrar na terra prometida devido as vitórias do povo sobre as cidades dos amalequitas. As pastagens daquela região chamou atenção dos filhos de Ruben e de Gade o qual a desejaram para possuí-las.

      A advertência de Moisés para as duas tribos foi grande e relembrou todos os passos de seus pais os quais desmotivaram toda uma geração, por não confiar em Deus e na sua promessa. Pode-se dizer que eles queriam apenas um lugar pra ter a suas casa e suas cidades, pois, os quarenta anos vivendo no deserto com a esperança de ter uma terra própria que estava a sua frente.

      O ato de egoísmo poderia desmotivar todas as outras tribos para não atravessar o Jordão e ficando apenas reduzidos aquela pequena extensão de terra. Essa foi a preocupação de Moisés ao ver o pedido. A maior parte da terra estava dalém do Jordão. Por isso as outras nove tribos e meia precisavam ultrapassar para poder receber a sua parte.

     As duas tribos e meio podem ter agido de forma egoísta para com as outras tribos, já que a preocupação deles estavam somente nele e não no todo. Quantas vezes não agimos assim? Abandonamos a nossa promessa por vermos uma terra boa para nós descansarmos? É deixamos o melhor aquilo que Deus quer dar para nós por causa dos nossos atos de egoísmo. Perdemos o que era nosso por termos medo de passar o Jordão e conquistar toda a terra. Conquistar não é para todos e para aqueles que querem sair da zona de conforto e avançar em rumo ao desconhecido e confiar nAquele a quem nós enviou a cumprir essa missão.

Shalom Lekulam (Paz para todos)

Fiquei pensando em um post que um famoso pastor fez sobre o dom de cura. Ele sendo um dos defensores do fim dos dons espirituais fez a seguinte pergunta: “Aos que tem o chamado dom de cura quantos paralíticos e cegos de nascença vocês curaram em cinco anos? ”

Contarei a minha história, nasci morto, através de uma oração realizada pela minha mãe voltei a vida ou vim a viver. Até os meus dez a onze anos de vida sofria de crise asmática, chegando assim a estar sem fôlego e preste a morrer por duas vezes. Em uma delas, uma irmã com o dom de cura orou por mim e fiquei curado desde aquele dia nunca mais tive crise de asma. (Graças ao nosso bom Deus). Passei a vida toda dentro da igreja buscando e adorando a Deus firme e forte até a minha fase adulta (por motivos pessoais me afastei mas voltei ao convívio).

Deus me usou diversas vezes para curar pessoas de várias doenças, não que eu mereça ou sou melhor que alguém, pelo contrário sou o servo mais inútil que Ele tem. O Deus que eu sirvo não mudou e nunca mudará, pois, o dia que Ele mudar deixará de ser o meu Deus Hb 13.8. Não se tem como negar diversos relatos escritos e históricos de pessoas sendo curadas através do dom de cura NÃO TEM  como negar relatos históricos é uma forma também de negar a bíblia já que ele também possui relatos históricos.

1 – Jesus nos mandou curar.

           Lendo alguns comentários inclusive uma colocação a respeito de um testemunho postado onde a avó de um irmão foi curada através da oração logo foi uma manifestação do Espírito Santo. Mas, o que o dom de cura se não uma manifestação do poder do Espírito Santo de Deus? No livro de Lucas (Lc 9.1-2). Mostra que Jesus deu autoridade aos seus discípulos para curar os doentes, expulsarem demônios. Eu acredito que o dom de cura, ele não cessou, continua em pleno funcionamento, a grande prova que ele é para os dias atuais sou eu. Se não fosse através do dom de cura e da graça de Deus na vida de seu servo eu não estaria aqui.

2- Respondendo à pergunta do pastor.

         Respondendo à pergunta a qual o pastor fez em sua página pessoal do facebook. “Quantos você curou em cinco anos cego, paralítico? ” Responderei de duas formas.

                   1) Quantos morto Elias ressuscitou? Quantas viúvas ele sustentou? 1 Rs 17. 8-24. Jesus cita esse fato em Lc 4.25-26 existia várias viúvas, mas, Elias foi enviado apenas para uma mulher que nem Israelita era ela. Se deus mandasse Elias para dar alimento a todas as viúvas de Israel, ele iria obedecer, mesmo tendo várias pessoas passando necessidade, mas, não foram saciadas todas as viúvas. O que isso tem a ver com o dom de cura? Tudo assim como Elias só fez uma ressurreição, sustentou uma viúva, tem pessoas que só tem o dom e é manifesto uma ou duas vezes. Não tem como negar que muitos pastores (que são charlatões) usam de má fé para iludir o povo. As suas ações são visíveis, aquele que é servo de Deus reconhece quando a cura é legitima.

         2) Em Tg 5.14-15 chame os presbíteros para orarem, sim bom "o poder da oração". Quando Deus quer usar uma pessoa ele usa será que o pastor não tem o dom de cura? Quem somos para conhecer ou julgar a forma de como Deus usa os seus servos?

Já fui muito usado para a cura, pastor reconheço que por minha falha parei de me consagrar e buscar a face de Deus da forma correta, parei de usar o dom que eu tenho. Nunca curei (e não curo é Deus me usa para isso) um cego confesso nem paralítico, mas é só para o que é usado o dom de cura?  1 Co 13 8-10, “Mas, quando vier o que é o perfeito o que é em parte será aniquilado”. Pergunto: Aquele que é perfeito já veio? Acho que não pois, se tivesse vindo de novo a nossa fé e a nossa conversa aqui seria vã. Os dons só cessaram quando o que é perfeito voltar, ansioso espero por este momento até que Ele venha, enquanto não veio todos os dons do Espirito ainda estão presentes no meio da igreja. O grande erro teológico é de não entenderem o que é os dons espirituais, principalmente o dom de cura e o de manifestação de milagres, eles são provas do poder de Deus e como é usado se não fora traves da oração ou da conversa pessoal entre o homem e Deus?

3 - Não existe cura sem fé.

Voltando ao assunto de cura e dom. O dom de curar nada mais é do que: “A manifestação do poder do Espírito Santo de Deus e a fé da pessoa que foi curada”. Olhemos para todos os milagres que Jesus fez em seu ministério descrito nos quatros evangelhos já que foram muitos outros milagres não foram escritos Jo 16.25. Ele falava duas coisas em todos os seus milagres: 1) o que queres que eu ti faça e 2) vá em paz a TUA FÉ TI CUROU. Ora a fé (Hb 11.1) está muito ligada ao dom de cura sendo para mim a segunda principal causa da cura a ser realizada. A respeito de fé tem uma outra passagem que eu fico me perguntando Lc 18.8 "Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?" Essa passagem fala muito ao meu coração. Será que vai ter fé em Deus quando Ele voltar?

Sempre presenciei grandes milagres diante da minha vista, relatos de irmãos sendo curados, mas, a cada dia que passa está ficando difícil ver cura, confesso que paralítico andar é cego ver está difícil, mas, o MEU DEUS NÃO MUDOU ELE TEM O MESMO PODER. E ainda continua usando seus servos escolhidos por Ele para curar pessoas através do dom de Cura.

Nosso Deus não muda basta buscarmos a sua presença em espirito e em verdade (Jo 4.24) que ele prontamente escutará o nosso clamor e vira ao nosso socorro.

          Mas eu deixo a pergunta para a nossa reflexão:

QUANDO VIER O FILHO DO HOMEM ACHARÁ FE NA TERRA?

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ENTÃO MAIS UMA VEZ PEÇO PERDÃO A TODAS AS OUTRAS RELIGIÕES QUE FORAM PERSEGUIDAS PELO CRISTIANISMO



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"Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos."

Sl 91.11

      Quando nascemos, temos que ter duas coisas: o bom leite materno é a segurança junto com a proteção de nossos pais. Os primeiros anos da nossa vida são os mais frágeis. É neste momento em que todo o ser humano precisa de alguém para estar perto dele para guardar e dar todo o conforto.

      E pensando desta forma que podemos ter a principal relação criador e criação. Deus nos criou conforme a sua imagem e semelhança, a glória da sua criação fomos criados para governar o mundo, feitos amigos de Deus. Ao lermos o capítulo 3 de Gênesis notamos que a comunhão entre Adão e Deus era continua ao ponto de Deus visitar sua criação na viração do dia.

      O pecado veio e destruiu toda a relação de intimidade, e o homem começou a deixar o seu criador passou a crescer e esquecer a proteção de Deus. Ao longo da história da humanidade vemos tentativa de buscar uma aproximação. Enos foi o primeiro homem citado a invocar o nome de Deus, Enoque foi o primeiro homem a voltar a ter uma intima comunhão com o Pai. E interessante a comparação entre a paternidade e a relação Deus/homem. Muitos filhos esperam um abraço ou até mesmo um carinho de seu pai, o número de rejeição a recém-nascidos vem aumentando constantemente e deixamos uma parte da vida destas crianças joga a pura sorte. O profeta Isaías escreveu: "Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que está se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti." (Is 49.15). 

1 - Proteção no caminho.

      O salmista expressa a sua confiança em Deus de uma forma bela, para te guardar em todos os teus caminhos. O Salmista tinha a plena convicção que somente por meio da proteção divina ele poderia ser guardado e protegido. O relacionamento entre homem e Deus aos poucos vinha sendo restaurado e sendo posto em prática, a fim de que o nosso Eterno Pai, estivesse presente em todos os momentos da nossa vida. A proteção divina é aquilo que nos faz acreditar que Ele seja real e isso acontece somente através da fé. O que é fé? O escritor do livro de Hebreus (alguns dizem que foi Paulo e outros Barnabé). Escreveu em Hb 11.1 que a fé é o fundamento daquilo que nós esperamos; cremos que o nosso pai Eterno está sempre ao nosso redor nos guardando e protegendo de todo o mal. Ora, mas por que então um justo ou um chamado filho de Deus sofre? Se pararmos para analisamos nossas vidas, só conseguimos buscar a presença de Deus como pai realmente quando estamos passando por momentos de provação. E fácil dizermos que Deus é o nosso pai quando estamos com bolso cheio de dinheiro, temos saúde, comida em nossa despeça, um bom emprego e várias outras coisas. Paulo em Fl 4.12. Paulo vem e afirma que mesmo ele tendo muitos bens ou não tendo nada em sua vida, ele confiava em Deus, pois o mesmo é a fonte de segurança. Estar firmado em Cristo é o melhor meio de enfrentarmos todas as situações do nosso dia a dia.

2 - O senhor que não falta

     Ora falar de segurança do Pai não poderia ficar de maneira nenhuma um dos maiores reis de Israel, David em seu Salmo mais famoso ele faz uma declaração bela a respeito da confiança e a segurança que ele tinha em Adonay. O Senhor é meu pastor e nada me faltará Sl 23.1, chegar a ser contraditório esse versículo dentro da realidade de alguns filhos de Deus que passam por provações, quantas pessoas nesse momento estão em um leito de hospital, sem ter o alimento, quantos estão desempregados sem esperança de conseguir um trabalho para poder se sustentar? O que me lembra o exemplo de Jó, ele também passou por momentos de dificuldades, mas, ele teve a certeza de que aquilo iria passar, Jó 19.25 bem sei que meu Redentor vive, palavras de Jó para seus amigos que o acusavam de não ser fiel e de não ter a proteção divina. E essa mesma confiança que está posta no Salmo 23, nos escritos originais não se tem a ligação da palavra "nada" pois David sabia que ele iria passar por problemas e dificuldades em sua vida. Vamos ver dentro da Tanach como seria a melhor interpretação para esse versículo: "O Senhor meu pastor não me falta" essa era a certeza que Davi tinha para com o nosso Deus.

     Me pergunto, será que nós temos realmente a Deus como Pai? Será que a nossa fé nos move da forma correta para que Deus esteja a nos proteger. Que possamos nós lembrar que nesses momentos difíceis e bons da nossa vida nos temos um Pai que está nos céus sempre pronto a nos proteger e nos livrar de todo o mal.

Shalom! Que Deus vos abençoe.

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A VERDADEIRA PROSPERIDADE

"Porque, quando morrer, nada levará consigo, nem a sua glória o acompanhará."

                                                                                                                                                 Sl 49.17

    

  Me deparei lendo a bíblia com vários grandes homens pedindo a morte em momento de dificuldade e desespero. Me peguei pensando o que levaram a esses homens a pedir o fim de suas vidas? Homens como Moisés, Elias, Davi, Jó, Jeremias e Paulo todos eles pediram para morrerem. O que houve com eles? Ninguém pode negar que todos estes foram homens cheio de fé e comunhão com Deus, através de suas vidas várias outras pessoas foram confortadas e tiveram sua fé aumenta ou fortalecida por suas histórias.

1 - Jó (A morte desde o nascimento)

      

      Não tem como negar que dentre todos os homens que pediram para morrer a situação mais lastimável e agonizante foi a de Jó. Muitos dizem que Jó é apenas uma lenda ou estória judaica posta dentro da Tanach (pronuncia: tanarr), a sua história de tragédia e esperança inspira a muitos que estão passando por problemas de saúde. Vemos em Jó uma fé inabalável que apesar de ter perdido todos os seus bens, seus filhos, seu rebanho, não negou ao seu Deus. Mas, logo no terceiro capítulo temos uma prova de que a sua fé ou a sua confiança não foi tão abalável no ponto em que pensamos Jó 3.11 "Por que não morri ao nascer, e não pereci quando saí do ventre?"  Um versículo que talvez seja ignorado por pregadores e pelos estudiosos da bíblia, mas, ele traz a real condição do sentimento de Jó ao saber da notícia da morte de seus filhos e do começo de seu sofrimento.

Ao querer morrer, Jó não estava dizendo em nenhuma das hipóteses que Deus era cruel, ou que Ele agirá errado, mas que o seu desejo era de não ter nascido para ver a morte de seus filhos. Em seu momento de dor Jó não quis estar vivo para presenciar o que lhe ocorrerá, a sua confiança em Deus é demonstrada logo no versículo 22 do primeiro capítulo Em tudo isso Jó não pecou contra Deus. Sua fé sobre saiu a tudo até mesmo ao seu desejo de morrer ou de não querer ter nascido.

2 - Moisés (filhos não gerados)

      E comum para o caso de Jó ao se deparar com a tragédia, estarmos desesperados por não compreendermos a real situação que nos levou a passar por aquela situação. Isso é mais difícil para quem exerce cargos de lideranças ou lidera pessoas, o que me levou a falar sobre a segunda pessoa que a bíblia se refere que quis morrer por não aguentar a pressão de um cargo imposto sobre seus ombros. Ao ser confrontado por quase dois milhões de pessoas pedindo para ele carne em pleno deserto, a única solução para Moisés era pedir para morrer antes que todo o povo se levanta contra ele e o matasse. Moisés estava aprendendo ainda sobre o que Deus poderia fazer, criando a intimidade profunda com um Deus o qual ele estava conhecendo, apesar de provavelmente (não temos relatos) que ele conhecia a história a respeito do Deus de seu povo. Logo, no primeiro ano ele é profundamente criticado pelo povo e seus familiares. Nm 11.15 em diante temos a conversa de Moisés para com Deus, mesmo após pedir para Deus que o matasse, Moisés alcança a resposta daquilo que ele a procurava e o atormentava. A sua atitude desesperada por querer sair do corpo fez com que a resposta fosse atendida. Ele procurou a pessoa certa para que pudesse ter seus temores respondidos.

3 - Elias (o corajoso covarde)

      O que falar de um homem que faz descer fogo do céu, enfrenta sozinho 850 profetas de deuses estranhos, depois foge com medo de uma mulher? Se pararmos para lermos a vida de Elias dentro do livro de 1 e 2 Reis, nos deparamos com um homem muito usado nas mãos do seu Deus, ao ponto de ser arrebatado, mas, ele também teve o seu momento de fraqueza, de dúvidas e de pouca fé. Em I Rs 19.4 apenas a segunda parte nos diz: "Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais" O texto nos mostra isso logo após ele enfrentar os profetas de Baal, ao ler esse versículo me pregunto ONDE FICOU A FÉ DE ELIAS, OU ONDE ELE DEIXOU A SUA FÉ? Um homem que fez descer fogo do céu por três vezes, e quis morrer? Descobri lendo a vida de Elias que mesmo nos tendo uma vida de completa comunhão para com o nosso Deus estamos sujeitos a fraquejar e querer desistir da nossa jornada mesmo após um grande milagre em nossa vida.

4 - David (luto pelo filho rebelde)

      O que me leva a mais um outro homem que a bíblia chama ele de segundo o coração de Deus, em seu momento de luto também quisera a morte por causa de seu filho que o perseguira e tomara o seu reino. Davi teve uma vida de altos e baixos, tragédias em sua família por causa de erros pessoais, morte de um filho gerado de um adultério e consequentemente um assassinato, a morte de um filho por ter estuprado a própria irmã e a morte de um filho em campo de batalha, o qual lhe tinha tomado o reino. Davi não quis morrer por causa de seu filho que morreu por causa de seu adultério com Betseba, apesar dele ter consagrado-se sete dias inteiros sem comer, ao saber da morte de seu filho Se lavou e adorou a Deus e depois foi se alimentar. 

5 - Jeremias (o profeta ameaçado de morte)

      Ao citar adoração a Deus, me lembra a quinta pessoa desse estudo Jeremias o profeta que passou pelo sofrimento do seu povo juntamente com seus contemporâneos Daniel e Ezequiel. Jeremias profetizava contra o povo e denunciava os falsos profetas o que, gerava revolta no meio do povo o qual chegaram a armar ciladas para mata-lo, Jeremias confiava em Deus sabia que a palavra de Deus era mais forte para ele do que a sua própria vida Jr 20.7-10. O amor a palavra de Deus fazia com que ele não tivesse amor pela sua vida ao ponto de pedir para morrer por não aguentar falar a palavra de Deus e as pessoas não aceitarem ser corrigidos e exortados pelas palavras de Deus, vendo que suas palavras não faziam efeito nenhum sobre as pessoas e além disso pessoas estavam querendo a sua morte.

6 - Paulo (a morte como lucro)

      O exemplo de Jeremias e completamente o oposto de Paulo, o qual tinha a sua pregação aceita pelos judeus e pelos gregos, mas, mesmo assim não por todos. Ao estar preso por causa do evangelho de Cristo, tinha a plena convicção de que para ele a melhor opção era a morte sair desse corpo mortal e corruptível para ter o outro corpo melhor que este. Filipenses 1.21 "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho". Que grande exemplo, alguns podem estar se perguntando, mas ele não pediu para morrer, Paulo apenas afirma que para ele é lucro. Sim é baseado nessa fé que Paulo tinha que todos os demais pediram para morrer, sabiam e tinha a plena certeza de a sua morte era melhor do que viver. Sua intimidade com Deus, fazia ele querer estar perto de Deus, assim como todos os outros tinha a mesma fé que Saulo tinha. O morrer é a melhor forma para alcançarmos a nossa redenção.

Conclusão

Quem nunca teve o desejo de morrer? Ou de querer ir para um mundo melhor? Ter a certeza para onde vamos e o que nos espera, além dessa vida e a certeza de queremos estar perto de nosso Deus. Que todos possam ser abençoados grandemente pelo nosso Deus. Apesar, das circunstâncias em que estivermos passando chegarmos que pedir para morrer. Que nunca percamos a nossa fé em Deus, no nosso redentor. Shalom.

Bem sei que meu redentor vive Jó 19.25.

      O projeto original, escutando a música do grupo Renascer Projeto Original, me levou a pensar e a meditar grandemente, como Deus preparou para cada um de nós um plano um projeto inicial. Cientistas acreditam que o homem está na terra por um propósito, motivo e razão para existir. A ciência nos traz uma questão que nunca terá fim por que nós existimos por que fomos criados, qual a nossa finalidade, de onde viemos como surgimos. A bíblia nos diz que fomos criados "Para louvor da glória de sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado" Ef 1.6. Se tivermos a consciência e levarmos a bíblia como nossa única regra de fé (2 Tm 3.16) e crermos que nela está a verdade sobre a criação temos que concordar que a nossa vida foi feita para o louvor e a adoração a Deus.

      Temos alguns exemplos bem interessantes dentro da Bíblia de pessoas que desde o ventre da sua mãe nasceram com um propósito maior uma missão, um objetivo no livro de Jeremias vemos um exemplo disto a escolha de Deus por uma pessoa "Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta." Jr 1:5, se pararmos para analisar a vida de Jeremias vamos ver que não teve uma vida muito fácil, sua missão era importante levar a palavra de Deus para um povo que não escutava a voz dos verdadeiros profetas do seu Deus. Jeremias não é o personagem a ser estudado neste assunto, vamos comparar a vida de dois homens que eles sabiam que seus nascimentos eram para cumprir um propósito maior.

"Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe." Lc 1:15

"Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre; e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus." Jz 13.5

      Dois homens, duas pessoas separadas por um período de aproximadamente de mil anos, o plano de Deus não mudou nesse período de tempo a mesma forma da escolha de Sansão foi posta sobre a vida de João Batista. Suas mães mulheres estéreis, assim como várias mulheres dentro da bíblia que tiveram filhos importantes dentro dos relatos históricos  bíblicos do povo israelita. Além da mulher de Manoá e Isabel as mulheres Sara (a matriarca), Raquel (mãe de Jacó e Esaú) e Ana (mãe de Samuel). Precisamos entender e compreender o motivo, a missão e a conclusão do chamado específicos da vida dessas duas pessoas.

1 - O motivo

      Israel ao longo de sua história como nação viveu sempre em altos e baixos, a principal causa e a questão religiosa, assim posta e bastante explorada dentro da Tanach - "lê-se: tanarr" - (Velho Testamento cristão). Cheios dos problemas de um reino que pagava pela sua não relação com Deus, desde a época dos juízes como no período do Império Romano, suas ações e atitudes eram más perante Deus. Nos livros de 1 Sm ao livro de 2 Crônicas lemos em vários momentos a separação do povo para com Deus, que o levava a serem dominados pelos outros povos da terra.

      Sansão e João também viveram em época que Israel estava sob domínio de outro povo, governados por povos distintos, os dois nunca viveram em um reino livre, um reino comandado por seu rei ou um juiz, sumo sacerdote liderado por Deus. A vida de Sansão lemos em Juízes, o nazireu de Deus em toda  a sua vida, tinha a missão de libertar o seu povo do domínio dos filisteus que julgava toda a sua nação. E temos João Batista, sua mãe não podia ter filhos, a ele não foi dado um nazireado, apesar de recomendado a sua mãe a não se aproximar de bebida produzida por uvas, características diferentes desde a sua concepção e formação fetal.

2 - A missão

      Os dois vieram ao mundo com propósitos bem definidos, um libertar o seu povo da escravidão e o outro ser a voz e preparar o caminho para aquele que libertaria todo o mundo. Os dois tiveram êxito em sua missão, sofrendo as consequências de seus chamado, Sansão em sua morte matou mais inimigos que durante toda a sua vida. Apesar de não ser um líder de guerra como Jéfte, Josué, Gideão ele sempre foi um perigo para seus inimigos, mesmo não estando em guerra. A sua forma de não se conformar com a situação de seu povo levava Sansão a ser diferente dos demais, na sua historia vemos uma colocação que poucos estudiosos dão atenção para ela o verbo APODERAR, ser revestido ou tomar posse de algo, Deus agia na vida de Sansão para libertar o seu povo.
      Mais de um século depois temos João Batista um caniço que pregava no deserto dizendo para o povo se arrepender dos seus caminhos, pois o reino de Deus era chegado. João também criou sua briga política com o rei Herodes o qual estava casado com a mulher de seu irmão, Herodias. O caso de falar e combater os erros do rei fez com que ele fosse preço e decapitado a mando da filha de Herodias no aniversário de Herodes. Sua missão nunca foi política ou social, a missão era de cunho espiritual preparar o caminho para o Mashiah, o salvador o prometido das nações. João viu o seu salvador e teve parte no ministério inicial do Messias, no seu batismo, Jesus foi de encontro com João no deserto o qual foi o primeiro a reconhecer que ele era o prometido. "Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" Jo 1.29. O primeiro a declara a vinda do Mashiah, ele veio para essa finalidade o seu chamado foi cumprido através do batismo de Jesus.

3 - Cumprimento da missão

     Com os altos e baixos de Sansão, vemos que mesmo uma pessoa escolhida por Deus pode desviar os seus caminhos, cometer erros e suas falhas. Somos vítimas das nossas escolhas por desobedecer a ordem de Deus Sansão é preso e morto juntamente com todos os seus inimigos ao destruir o o lugar aonde estavam reunidos. A volta de Sansão ao projeto original fez com ele alcançasse a misericórdia do seu Deus, para que no seu último minuto de vida pudesse realizar a vontade do Pai.
     João não teve esse problema, cumpriu fielmente a sua missão sempre crendo que o seu Salvador se manifestaria na sua época sendo fiel a promessa feita para ele. João obedeceu durante sua vida toda e alcançou a redenção. Sansão mesmo com suas idas e vindas teve no final de sua vida a volta ao projeto original a sua missão original.


Que possamos voltar para o que realmente nos fomos criados por Deus, voltemos pois ao nosso projeto original.

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