Os três reinos (série política)



Dois mil e vinte no Brasil é um ano político. Como muitos da área do jornalismo e da publicidade gostam de chamar. O blog Adorador Eterno vem a partir desta ministração, trazer alguns estudos sobre política. O blog não levantará bandeira partidária e nem fará campanha política. Pois, entende que a liberdade e direito de escolha deva partir de cada cidadão e não de seus líderes religiosos. Uma série de estudos serão publicadas até o dia da eleição. Esperamos que nossos leitores gostem e compartilhem os nossos estudos.

É um tema antigo que estava nos rascunhos do blog esperando o momento certo para que ele fosse postado. Vamos, basear dentro do contexto bíblico, onde se tem uma visão ideológica do que Deus queria para uma nação.


Dentro das páginas sagradas observamos que o plano de Deus para a humanidade não era do homem ter domínio sobre o outro, mas, que todos pudessem ter os mesmo direitos e os seus deveres sobre toda a comunidade.


Desde os primórdios da humanidade vemos Ninrode (Gn 10.8-9) se destacando como líder do seu povo. O qual gerou muitos problemas para com a sociedade no caso de Babel (Gn 11.1-9). As formas patriarcais eram comuns e muito bem estipulada e definida seus valores e regras. Com as grandes cidades sendo edificadas e o número de viajantes aderindo o meio das cidades houve a necessidade de se ter líderes sobre os povos. O primeiro grande povo a ser estudado tanto pela história quando nas páginas sagradas é o Egito. O povo de Israel se multiplica e sai para tornar nação destas terras. Ora acostumados com o meio e as tradições egípcias eles são levados a crer que o sistema político daquele país é correto para eles. 

Deus muda por completo fazendo com que o projeto original voltasse a ser visto no mundo. O sistema patriarcal ou, mais preciso o tribal volta a fazer parte do mundo atual. Mesmo com regras estipuladas e bem fixas. O povo rejeita o governo de Deus e passa a querer ser igual as outras nações (1 Sm 8.1-10). É a partir deste ponto que a história muda de figura e a série de estudos do blog entra e começa a falar de política.


1 - Um reino da ira. (Os 13.11)


Existia dentro das leis mosaicas a determinação para que o povo pudesse escolher um rei (Dt 17) ele teria que seguir todos os padrões estabelecidos por Deus. E ser escolhido por Deus. O povo pede um rei por causa dos erros dos filhos de Samuel que eram homens de má índole. Ora eles não estavam errados em seu pedido a Samuel. Mas, aquilo pareceu mal aos olhos do Senhor. Saul vem e é eleito rei, ou como podemos analisar em algumas traduções como capitão do exército de Israel. Quarenta anos foi o tempo que durou o reinado de Saul sobre o povo de Israel.

Não pode negar que ele foi um grande libertador para o povo diante de seus inimigos, os filisteus, mas, se esqueceu do principal. As leis do povo era clara e bem simples. Obedecer a ordem de Deus e todos os seus mandamentos. O poder ainda vinha diretamente dos sacerdotes, os quais, serviam de porta voz divina para Saul. A cobiça de Saul e os prazeres surgem em sua mente e vê que ele é a pessoa importante do reino. Descumprir as leis mosaicas foi o erro que leva o final de um reino que poderia ter em seu filho Jônatas a sua linhagem e a descendência confirmada para sempre. Saul foi escolhido por Deus, mas, suas ações e atitudes para aquele que o colocou no trono não era digno. O que levou a perda de sua posição.


2 - Um reino segundo o meu coração (I Sm 14)


A vontade de Deus não era que o povo não tivesse uma pessoa que dominasse sobre eles. Mas, que Ele fosse o centro de todas as decisões que fossem tomadas pelo rei. Surge um menino pequeno que a sua família não dava importância e torna-se o governante de todo o reino. Davi não conhecia como era a forma política do povo antes de nascer. Ele já nasceu tendo um reinado. Aprendeu que o seu rei era para ser obedecido e respeitado. Ao ponto se fosse necessário ser morto pelo rei em batalha. Não reagir ou levantar a sua mão para com ele.

Mesmo sendo ungido e consagrado a rei sobre o seu povo (I Sm 16), Davi se coloca à disposição da vontade divina e não se precipita em querer levantar a mão ou tomar a força o reino das mãos de Saul. Todos os gestos e ações que Davi fazia ele consultava ao Senhor e perguntava se Ele estaria a frente. Davi após  assumir, seu direito ao reino ele faz o que, Samuel e nem Saul fizeram. Vai atrás da presença de Deus que estava esquecido em Quiriate-Jearim. Ora ele sabia que o que era mais importante para ele era o que estava além do trono. Davi teve a real compreensão que ele estaria ali somente para obedecer ordens divinas e não para que seus objetivos fossem postos em primeiro lugar.


3 - um reino eterno


Assim, com a visão de Davi que o seu lugar não era seu, mas, de um ser superior a qual ele devia graças e louvores. O reino de Deus será estabelecido na terra. A promessa de Deus é verdadeira. A nossa esperança é que ela se cumpra que o reino de Deus seja estabelecido sobre todas as nações.
Um reino de paz, amor e justiça. Sim o mundo voltando ao seu plano original. Onde todos realmente aprenderá a viver em uma sociedade justa e igualitária. 


A vontade de Deus para a sua criação sempre foi os homens viverem em harmonia. Sabendo respeitar a todos e honrar a Deus. Ora, desde a queda o homem o desejo pela cobiça e a ganância vem aumentando. E esquecemos dos parâmetros cristãos que foram passados por gerações e que nossos pais aprenderam com os pais deles.  Precisamos de um reino onde todos possa. Se respeitar e amar, tendo em mente de que o SUFICIENTE é o bastante para todos.


Para que? As riquezas e os grande feitos não são levados.  Eles ficam aqui na terra onde os descendentes irão se lembrar ou simplesmente esquecer. A importância de se ter um governante justo vai ser comentado nos outros estudos desta série. As escolhas do líder para com Deus e para com o seu povo e que fará ele ser lembrado. Se ele foi bom ou ruim. Saul não foi um rei péssimo. Mas, ele se deixou levar pelas suas emoções. E as suas atitudes fizeram com que ele perdesse o seu cargo.

Já o seu sucessor foi tido como um bom rei. Apesar de sua devoção ao Senhor. Muitas de suas ações são vergonhosas diante da sociedade. Qual é o perfeito? E aquele que segue os caminhos da perfeição. E faz cumprir as leis divinas e as leis da constituição de sua nação. 

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